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EXCLUSIVO!!: Nirvana Live In Reading Festival 92 / Nirvana Live In Paradiso, Amsterdan / Nirvana - MTV Live And Loud 93 / E muito mais outros shows!!
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Entrevista #1
Fonte: Guitar World Presents - Nirvana e o som de Seattle
Entrevista Original de Guitar World Fevereiro 1992
"Nós somos apenas musicalmente e ritmicamente retardados" afirma Kurt Cobain, guitarrista, vocalista, compositor e líder do Nirvana. "Nós tocamos tão mau que não conseguimos nem afinar nossas guitarras o suficiente a tempo. As pessoas comentam isso."
Parece suficientemente razoável, considerando que Nevermind, que foi rotulado como a estréia do maior trio de Seattle, se tornou um dos discos mais quentes do país. Estimulado pelo contagioso hit, "Smells like teen spirit", o álbum espiritual tornou - se ouro em meras cinco semanas depois de lançado, e passou os dois volumes de ilusões do Guns N’ Roses em apenas um mês depois. Mas até a sua subida até a platina provavelmente a banda contagiosa, de riffs sujos, letras estranhas e que toca mal, com guitarras desafinadas, de que Cobain é tão orgulhoso, terá que fazer mais.
"Nós soamos como os Bay City Rollers sendo molestado pelo Black Sabbath." continua o guitarrista em sua desagradável tosse de fumante. "E," ele expectora, "nós vomitamos no palco melhor que qualquer outro!"
O Nirvana iniciou sua carreira com Bleach (Sub Pop) em 1989, uma intensa mistura física de metal desafinado, punk, e pop dos anos setenta, escrito da perspectiva de um estudante que abandona os estudos. A outra notável distinção do álbum é que este foi gravado em três dias com 600 dólares e Nevermind foi muito mais trabalhado e custou consideravelmente mais que apenas 600 dólares. Nevermind, é a marca do Nirvana: power-punk, riffs de guitarra escabrosos, letras deturpadas e mais espírito adolescente do que você imagina.
GW: MTV pensa que o Nirvana é uma banda metal.
Kurt: Tá legal, deixem então eles serem enganados! Eu não tenho nada contra Headbangers, mas é estranho ver nossas caras na MTV.
GW: Kirk Hammett é um grande fã do Nirvana.
Kurt: Isto é realmente um elogio. Nós conhecemos ele recentemente, e ele é mesmo um cara legal. Nós conversamos sobre o panorama da Sub Pop, heavy metal e guitarras.
GW: Falando em guitarras, você parece favorecer modelos ruins e mais vagabundos.
Kurt: Eu não os favoreço - eu posso me dar ao luxo de gasta-los. [risadas] Eu sou canhoto, e não é muito fácil achar guitarras de alta qualidade para canhotos a preços razoáveis. Mas de todas as guitarras no mundo, a Fender Mustang é minha favorita. Eu tenho só duas delas.
GW: Como é que elas funcionam com você?
Kurt: Elas são baratas e totalmente ineficientes, e elas tem um som estrépito e são muito pequenas. Elas também não permanecem afinadas, e quando você quer ajustar as cordas, tem que remover todas as cordas e ainda que girar pequenos parafusos com os dedos e esperar que esteja certo. Se você não girou direito algum parafuso, você tem que repetir o processo até que dê tudo certo. Quem quer que seja o inventor dessa guitarra era um idiota.
GW: Foi Leo Fender.
Kurt: Acho que estou chamando Leo Fender, um cara morto, de idiota. Agora eu nunca terei um endossamento. [risadas] Estavam nos oferecendo um endossamento da Gibson, mas eu não pude achar uma Gibson como eu gosto.
GW: A Mustang é a sua única guitarra?
Kurt: Não, eu também tenho uma Jaguar "66. Esta é a guitarra que eu dou um polimento e não deixo que ninguém toque nela quando eu pulo na multidão. [risadas] Mais tarde, eu usarei uma Strat Live porque não quero destruir minha Mustang ainda. Eu gosto de usar Strats japonesas porque elas são um pouco mais baratas e o desgaste é menor que na versão americana.
GW: A guitarra acústica que você usou em "Polly" tinha um som baixo.
Kurt: Aquela é uma sucata de 20 dólares,e eu não também não estava me preocupando em trocar as cordas. [risadas] Ela ficava mal afinada. De fato, eu tive que usar uma fita adesiva para segurar as chaves de afinar.
GW: Considerando o quão violentamente você toca guitarra, eu tenho que admitir que você usa cordas heavy-duty excelentes.
Kurt: Yeah. E eu continuo detonando amplificadores, então eu uso tudo o que eu posso achar de melhor nas sucatarias.
GW: Qual foi o ultimo amplificador que você detonou?
Kurt: Um amplificador Crown que era pra ser usado como um PA, mas eu o usei para a guitarrra porque eu nunca acho um amplificador poderoso o suficiente. Eu sou preguiçoso, eu gosto de ter tudo em um pacote. Como pré-amplificador eu tenho um Mesa/Boogie, e ponho tudo no máximo. E uso auto-falantes Radio Shack.
GW: O quanto confiável é essa configuração? Não parece ser muito durável, principalmente levando em conta as turnês que vocês fazem.
Kurt: Funciona tudo okay. O som tem mudanças em cada clube que nós vamos, mas eu nunca estou satisfeito. Acho que o som que faço é essencialmente o resultado da caixa de distorção Roland EF-1 que uso. Eu uso quase cinco direto em uma turnê.
GW: Você constantemente tem vontade de usar twang bar?
Kurt: Não. Qualquer um que toca guitarra sabe que somente Jimi Hendrix foi capaz de usar o standard tremolo e continuar afinado. Essas coisas são totalmente deprezíveis. Eu fiz em uma Strat japonesa, mas eu não uso isso.
GW: Seu primeiro album, Bleach, foi gravado por 600 dólares; Por quanto saiu Nevermind?
Kurt: [risadas] não me lembro. Por favor, não nos pergunte quanto nosso clip custa, há um maldito embaraçamento. Nós podiamos definitivamente ter usado algum filme de estudantes.
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